Dir: Jonathas de Andrade
37 min.
2016
Role: Sound Designer, Re-recording Mixer
Uma vila de pescadores com o ritual de abraçar os peixes na hora de pescar. Um abraço limite – rito de passagem – onde o homem retoma sua condição de espécie e, olho no olho diante de sua presa, a acalma através de uma ambígua sequencia de gestos: afeto, solidariedade e violência. O sonho romântico da comunidade em harmonia com o seu entorno atesta a falta de conexão do homem da cidade com a natureza que está ao seu serviço. A naturalidade da dominação esconde a espinha dorsal desta relação, constituída pelo constante exercício da força, poder, devoração.